Os termos realidade aumentada e realidade virtual estão na boca do povo e no objetivo de marketing de muitas empresas, especialmente nos últimos anos. IKEA, Coca-Cola, Ultragaz e muitas outras são exemplos de companhias que estão investindo maciçamente nessas novas formas de interação e contato com seus consumidores.
Antes de tudo: realidade virtual e realidade aumentada são coisas diferentes. A confusão é comum (e até plausível), pois até tratam de assuntos semelhantes, mas a maneira como você as experimenta é o que diferencia uma da outra. Confuso? Então, vamos exemplificar:
Apesar de remeter a algo recente, o conceito da realidade virtual existe desde a década de 1950, quando o cineasta norte-americano Morton Heiling pensou em uma forma de fazer os espectadores terem as mesmas sensações daquilo que estavam assistindo, uma forma de integrar público com cinema. Ele trabalhou na ideia até a década seguinte, mais precisamente em 1962, quando criou o Sensorama, um aparelho que movimentava o banco e emitia sons e até mesmo cheiros. Heiling é considerado o pioneira da realidade virtual.
Aqui no Brasil, quem recentemente se aventurou pela realidade aumentada foi a Ultragaz. Líder no segmento de gás de cozinha, a empresa lançou, neste mês, um aplicativo que interage diretamente com materiais distribuídos pelas revendas, como ímãs de geladeira e calendários. Idealizado pela Vila Criativa, o Ultragaz Virtual abre aos consumidores da companhia um leque de possibilidades, como ligar diretamente para o revendedor, ver vídeos exclusivos com a preparação das receitas temáticas do calendário, entre outras. Tudo captado através da câmera do celular, que focaliza o material e traz botões interativos para o consumidor. Você pode baixá-lo gratuitamente para Android ou iOS. (ATENÇÃO: informe-se sobre as revendas que estão fazendo uso da novidade.)