A indústria cinematográfica mundial é riquíssima e eclética. Diferentes gêneros, diretores consagrados e desconhecidos, atores convincentes e canastrões, filmes que fazem chorar de emoção ou de raiva… enfim, são produções das mais milionárias até as mais baratas.

Alguns países se destacam sobre outros por seu mercado de cinema, entre eles Estados Unidos (até 700 filmes por ano), Índia (aproximadamente 1.400 filmes por ano) e Nigéria (cerca de 1000 filmes anualmente). Nos últimos anos, o Brasil vem se crescendo em produções cinematográficas. De acordo com a ANCINE, batemos recorde em 2017, com 158 lançamentos, incluindo animações, documentários e curtas.

Aliás, os curtas metragens se destacam por diversos fatores, seja pela simplicidade da história ou da produção. De animações a live action, são trabalhos que merecem cada atenção. Já falamos aqui do Alike, animação espanhola sobre criatividade infantil, mas decidimos ampliar a lista com mais 6 curtas gostosos de assistir.

Brain Divided
Roteirizado, dirigido e dublado pelos universitários norte-americanos Josiah Haworth, Joon Shik Song e Joon Soo Song, “Brain Divided” (Cérebro Dividido) mostra a disputa entre a razão e a emoção pelo comando das ações de um jovem durante o jantar com uma moça. Lançado on-line, alcançou sucesso imediato e teria sido a inspiração da Pixar para produzir o sucesso “Divertida Mente”.
Cargo
Um dos finalista da edição de 2013 do Tropfest Short Film Festival, “Cargo” foi dirigido pela dupla australiana Ben Howling e Yolanda Ramke, com roteiro da própria Yolanda. O curta mostra o drama de um pai que, após perder a esposa e ser infectado por um vírus causador de um apocalipse zumbi, tenta salvar sua filha ainda bebê. O filme se tornou viral no YouTube e ganhou uma versão em longa pela Netflix, protagonizado pelo britânico Martin Freeman.
Lights Out
Dirigido, produzido, roteirizado e editado pelo sueco David F. Sandberg, o curtíssimo “Lights Out” tem uma premissa simples: uma mulher, prestes a ir para a cama, apaga a luz do corredor e descobre algo assustador. Lançado em 2013 e com cerca de 3 minutos, a produção alcançou sucesso imediato e foi adaptado três anos depois, também com Sandberg na direção, e sob mesmo título.
Logorama
Lançado em 2009, o filme mostra uma versão fictícia de Los Angeles, em que prédios, pontes, veículos e os habitantes são logotipos e mascotes de marcas reais. Os protagonistas são dois policiais representados por bonecos Michelin, que perseguem um Ronald McDonald perigosamente armado. Divertidíssimo e criativo ao ápice, “Logorama” foi dirigido pelo trio francês François Alaux, Hervé de Crecy e Ludovic Houplain e venceu, com louvor, o Oscar de Melhor Curta de Animação.
Pajerama
Brasileiríssimo, “Pajerama” é uma aventura que acompanha um índio em seu habitat enfrentando um dos maiores e ameaçadores desafios: o avanço da civilização. Vencedor de diversos prêmios, entre eles o Prêmio FestCine Amazônia de Melhor Curta de Animação, e um participantes do Festival Anima Mundi 2008, a animação foi escrita e dirigida por Leonardo Cadaval, arquiteto paulistano familiarizado com animações para publicidade.
Pixels
Por fim, a animação francesa “Pixels” foi lançada em 2010, sob direção e roteiro de Patrick Jean. No enredo da pequena ficção científica, jogos clássicos de 8-bit, como Pac Man e Tetris, invadem Nova Iorque e começam a destruir os monumentos e prédios da cidade. Alcançou grande sucesso no YouTube e foi adaptado por Hollywood em 2015 em um longa protagonizado por Adam Sandler e Kevin James.

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