Seu papel mais famoso foi o de Mammy, a empregada doméstica da chorosa Scarlett O’Hara no clássico “…E o Vento Levou”, papel este que a colocou na história como a primeira negra a ganhar um Oscar, de Melhor Atriz Coadjuvante. Vivendo em época de grande segregação racial, Hattie perdeu a estreia do filme com medo da Klu Klux Klan e precisou de autorização para entrar no prédio na noite da premiação (foi a primeira pessoa negra a entrar no Oscar como convidada e não servente). Com duas estrelas na Calçada da Fama, seu memorial no cemitério Hollywood Forever é um dos mais visitados.
Foi a única mulher a se formar médica na Universidade da Bahia no ano de 1931. Casou-se com um colega de classe e ficaram juntos até a morte dele, em 1986. Nunca teve filhos por opção, pois queria dedicar-se intensamente à medicina. Foi aluna do renomado psiquiatra suíço Carl Jung, e escreveu diversas obras, seus livros sendo até hoje recomendados como introdutórios àqueles que querem estudar Jung.
Após meses internada, Malala sobreviveu quase sem sequelas. Foi capa da revista Times e considerada uma das 100 pessoas mais influentes do planeta. Em 2014, se tornou a pessoa mais jovem a ganhar o Nobel da Paz, prêmio que dividiu com um ativista indiano pelo direito das crianças. Autora de livros, Malala até hoje luta pelo acesso das mulheres paquistanesas à educação.
Marie Curie foi a primeira mulher professora da Universidade de Paris, onde firmou parte de seus estudos e inovou a forma de dar aulas, levando alunos aos laboratórios. Durante a Primeira Guerra, montou unidades móveis de raio-X para auxiliar os soldados. Veio para o Brasil em 1926, mais precisamente para Águas de Lindoia, para estudar as águas do lugar. Morreu de leucemia, consequência de seus estudos com elementos radioativos.
Em 1987, entrou na NASA e, durante quatro anos, participou da equipe de apoio de lançamentos no Kennedy Space Center, na Flórida. Até que, em 1992, Mae se tornou a primeira mulher negra no espaço, orbitando a Terra no ônibus Endeavour. Lançou um programa internacional de ciência para crianças e participa de um grupo que estuda levar humanos além da Via Láctea em até 100 anos.
Tradutora, romancista, escritora, jornalista, cronista, dramaturga. Rachel de Queiróz foi uma das mais completas autoras brasileiras. Nascida no Ceará, escreveu seu primeiro e mais famoso romance, “O Quinze”, aos dezenove anos, livro em que retratou a severa seca de 1915 que assolou seu estado natal. Seu livro se tornou um best-seller na França e até hoje é publicado no país com grande tiragem.
Se tornou a primeira mulher reconhecida como imortal pela Academia Brasileira de Letras, onde ocupou a cadeira de número cinco, pertencente a Bernardo Guimarães. Também foi a primeira mulher a ganhar o Prêmio Camões, o mais importante voltado a escritores da língua portuguesa. Reconhecida internacionalmente, Rachel já foi homenageada pela Sérvia em um selo postal em 2011 e possui uma estátua em sua homenagem em Fortaleza.
Feliz Dia da Mulher 😉