Os primeiros registros da publicidade datam de 3000 a.C., quando sapateiros, ferreiros e outros profissionais artesãos na antiga Babilônia ofertavam seus produtos e serviços escrevendo em muros. Os primeiros impressos surgiram depois, na Roma antiga, quando cartazes oferecendo apartamentos ou procurando por profissionais estampavam os muros do império.
Até que, lá pelo século XV, um inventor alemão chamado Johannes Gutenberg criou a prensa mecânica, uma máquina revolucionária que conseguia imprimir páginas de livros (normalmente, a Bíblia) em minutos, algo milagroso se levarmos em conta que a Bíblia era copiada pelos monges. Foi a partir daí que a publicidade deu um grande salto. Os mesmos cartazes, antes escritos de forma rudimentar, passaram a ser impressos em grandes quantidades e distribuídos para muitas praças. Dois séculos mais pra frente, os jornais nasceram e, com eles, o espaço para propaganda em suas folhas, uma espécie de bisavô dos classificados, iniciando um novo boom de visibilidade para serviços e produtos.
Inclusive, foi na agência de Thompson que apareceram os primeiros criativos, responsáveis por desenvolverem peças específicas para cada cliente. As campanhas eram desenhadas à mão, o que ajudou a dar à profissão de publicitário a roupagem glamourosa que perpetua até hoje. Esse estilo de criar campanhas, hoje considerado clássico e vintage, perdurou até meados dos anos 1950.
No Brasil, em 1914, o publicitário João Castaldi abriu a Eclética, reconhecida como a primeira agência em terras tupiniquins. Castaldi implantou aqui o mesmo modelo de Thompson e conseguiu criar campanhas para Texaco, Ford, Kolynos, Palmolive, entre outras. Atualmente, nosso país possui cerca de 10 mil agências de publicidade, desde pequenas e de nicho até gigantes, como a Young & Rubicam ou WMcCann.
Simples: o galo é o primeiro animal a anunciar um novo dia com seu canto, tal qual os publicitários, que são os primeiros a anunciarem produtos, serviços ou marcas.