Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, e-commerces registraram alta de mais de 180% em transações. Evidentemente isso se deve ao isolamento social referente ao coronavírus (COVID-19).
As compras pela internet, neste período, se tornaram como uma das únicas opções levando em consideração que temos de evitar shoppings, feiras livres e lugares que possam gerar aglomeração, tanto que, só permanecem abertos autorizados pela lei, vendas como os mercados, as alimentícias e as de saúde, de resto, lojas de outros setores tiveram de ser fechadas temporariamente – o que abriu uma excelente oportunidade para o online.
Tanto as vendas que puderam seguir abertas como as que tiveram de fechar, através do e-commerce, conseguiram se manter firmes, algumas até, aumentando suas demandas.
O mercado que mais apresentou déficit foi o de eletroeletrônicos. Por conta da força com que o vírus teve na China, que oferece mão de obra muito barata, a produção diminuiu, o que prejudicou produtores, importadores e consequentemente irá prejudicar os consumidores, pois os preços devem aumentar.
Agora, segundo dados da empresa Compre e Confie que atua no ramo de compra e segurança digital, vendas online tiveram aumento de 40% nas duas primeiras semanas de março, o que ressalta a importância de se investir de maneira profissional no e-commerce. Veja os mercados mais buscados virtualmente que antes eram menos procurados pelas vias onlines:
FARMÁCIA
No Brasil, álcool em gel, por exemplo, em fevereiro teve um aumento de compras de 310% pela via online, online e presencial, 623%. Papel higiênico chegou a 76,1% e sabonete a 60,7%. A nomeada como “cesta de higiene e beleza”, que abrange esses produtos citados, registrou um aumento de 21,5%. Farmácias que se posicionaram bem nessa quarentena, tanto presencial quanto digitalmente, se saíram muito bem e aumentaram seus lucros.
LIMPEZA
Produtos de limpeza obtiveram um aumento de vendas de 58%. Álcool de limpeza, por exemplo, da segunda para a terceira semana de março, aumentou de vendas em 96%, luvas chegaram a 121,6%. Desinfetantes, detergentes, sabão em pó, entre outros do mesmo seguimento, também registraram alta, e parte dela, foram pelo meio digital.
Estes produtos não eram tão procurados pela internet, dependendo dos bons resquícios comportamentais que o coronavírus deverá deixar, principalmente os relacionados à higiene, esse setor pode aproveitar essa alta para crescer e seguir investindo no e-commerce, aproveitando o cliente que entrou pela quarentena.
Alimentação
Esse caso é curioso porque conta com o “efeito estoque”. As pessoas por evitarem contato com outras, por saírem o menos possível de suas casas, começam a criar uma “despensa”, estocando comida. Este setor obteve um aumento de consumo de 34,5%, esse poderá ser o momento ideal para mercados investirem em e-commerce e em todas praticidades que ele oferece, inclusive na velocidade com que a mercadoria chegará na casa do cliente, fidelizando consumidores das vias online e buscando a captação de novos, pensando inclusive no pós-quarentena.