O coronavírus chegou com tudo, desacelerando o que parecia ‘desacelerável’. Negócios tendo de parar momentaneamente, principalmente após a decisão estadual de paralisação quase que geral: 98% dos comércios foram fechados só na capital de São Paulo.
No entanto, vivemos o auge das mídias sociais: pessoas conectadas, aplicativos em que podemos pedir comidas, bebidas, remédios, itens de higiene entre tantas outras coisas que a internet nos proporciona a opção de comprar. Basta ver o que aconteceu em outra crise, de outra maneira.
Em 2008, após o banco de investimentos estadunidense Lehman Brothers declarar falência, o mundo viveu umas das suas maiores crises econômicas da história, a pior desde 1929. Esse período acabaria ditando mudanças no perfil de consumo da sociedade – foi quando o e-commerce apareceu como uma das soluções. Quais serão as soluções e resquícios deixados pelo COVID-19?
O consumidor após o coronavírus
Por orientações governamentais, o contato físico foi afetado, o que resultou que empresas passassem a tirar da gaveta projetos que incluem manter os seus negócios de forma digital e online – possivelmente o que já era normal vire tradicional, as vendas online serão absolutamente impulsionadas!
Muitos consumidores podem mudar seu perfil por conta da pandemia. Aquela pessoa que antes só usava aplicativos para pedir comida ou um simples Uber, agora saberá como é fazer compras do dia a dia no supermercado e recebê-las em casa. Além do mais, sentirá na pele a praticidade dessa forma de serviço, poderá enxergar que o tempo em que passa em filas, locomoção e até mesmo pelos corredores pilotando o carrinho se tornarão poucos minutos, e ninguém mais quer desperdiçar.
As empresas precisarão se adaptar aos meios onde os consumidores irão procurá-las
Não adianta nada o consumidor procurar uma empresa na internet e não a encontrar. Ou encontrar mas se deparar com uma interface mal feita, uma página lenta e pesada, um website sem clareza que faça com que ele não queira perder o seu tempo navegando naquele ambiente virtual, que mais o causa incomodo do que satisfação – caso isso aconteça, ele irá procurar o concorrente.
Portanto, agora mais do que nunca, as empresas necessitam estar bem posicionadas nos ambientes onlines, tornando prática e eficiente a experiência do cliente dentro dele para que ele volte. É importante que as páginas funcionem tanto pelo computador como pelo celular, que o serviço de entrega seja rápido e que o tráfego dentro do site seja seguro e confortável.
É impossível prever, possível imaginar
É um fato que pandemias mudam comportamentos. Em 2009, quando houve a 1ª pandemia do século 21, a H1N1, conhecida como gripe suína – um vírus advindo de porcos mexicanos -, gerou mudanças na higiene, como o ato que muitas pessoas aderiram de caminharem com álcool em gel, comum ver nos metrôs bolsas com pequenos frascos presos nas alças. Fora estabelecimentos e empresas que deixam em suas recepções e etc.
É possível que agora, mais do que nunca, a gente adote hábitos adquiridos nessa pandemia, como por exemplo, em locais públicos tossir ou espirrar com os cotovelos sob a boca e o nariz.
É provável também mudanças no consumo e nas formas de interação, que durem por bastante tempo – como as que foram ditas ao longo deste texto – e mudem os perfis do consumidor e até mesmo as formas de interação humana. O digital nunca foi tão importante e tão exigido.